quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Paula Máiran: 20 anos de jornalismo e a convicção de uma escolha para toda a vida


Postado As:  17:06  |  Em:  


Gabriel Oliveira -



Ela tem “alma de repórter” e vai participar da mesa “Caminhos para democratização da informação” no Controversas Mídias Alternativas. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal Fluminense em 1993, Paula Máiran possui ampla experiência em seus 20 anos de profissão. Ainda como estagiária, ingressou no Jornal do Brasil em 1992, onde foi contratada como repórter e permaneceu até 1995. Passou ainda pela sucursal carioca do jornal O Estado de S. Paulo entre 1995 e 1996. Ainda em 96, tornou-se repórter do jornal O Dia, e lá permaneceu até 1999. 

Após a passagem por O Dia, Paula voltou a trabalhar como repórter do JB, onde permaneceu de 1999 a 2003. A experiência profissional seguinte foi em um novo ramo de atuação, na assessoria de comunicação do Detran-RJ, entre 2003 e 2005. De volta às redações, a jornalista ficou no jornal Extra de 2005 a 2007, onde, além de repórter, atuou como chefe de reportagem e editora.

Nos últimos anos, Paula Máiran passou por diversas empresas. Foi editora e repórter da revista Comunità Italiana, diretora de atendimento da Resh Comunicação, repórter dos jornais Folha de S. Paulo e Destak, editora da revista O Flu, vinculada ao Jornal O Fluminense, e repórter especial do Jornal do Brasil. Atualmente, preside o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro. Pela contribuição na série de reportagens Infância Perdida, ganhou, em 1999, o prêmio da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). A série também foi finalista do Prêmio Esso daquele ano.

Leitora afeita aos romances e poesias, Paula confessa que ingressou na faculdade de jornalismo pensando em trabalhar nos cadernos de cultura mas, aos poucos, se interessou por todas as seções que compunham o noticiário do Jornal do Brasil. A jornalista destaca ainda que, logo ao ser contratada pelo JB, foi para a editoria de Cidade, e aponta que as primeiras coberturas como repórter representam divisores de águas em sua carreira. “Na primeira semana, trabalhei na cobertura da chacina da Candelária. Um mês depois, estava cobrindo a chacina de Vigário Geral. O sonho antigo de virar repórter do Caderno B perdeu o sentido. Desde então, resolvi me dedicar a um tema sem editoria específica: direitos humanos.”

Paula Máiran também afirma que o jornalismo foi a melhor escola que teve na vida e que não possui arrependimentos na carreira, pois mesmo os erros serviram como um aprendizado na profissão, à qual pretende exercer ainda por muito tempo. “O jornalismo é mais do que uma profissão para mim. É a forma como eu me comunico com o mundo e como posso transformá-lo num lugar menos desigual, mudando a realidade ao meu redor. No meu coração, onde quer que eu esteja, haverá sempre a alma de uma repórter”, enfatiza. A mesa na qual Paula será palestrante está programada para o dia 27 de novembro às 16h. 



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